quinta-feira, novembro 27, 2014

Fazemos O Que Somos OU Somos O Que Fazemos?

Há alturas nas nossas fugazes vidas em que somos mesmo o que fazemos: as pessoas que escolhemos; os caminhos que seguimos; os momentos que valorizamos; os passos que percorremos.

Tenho muitos medos, muitos.

De sofrer por ser pouco sensata.
De me atirar de cabeça para precipícios que conheço d'outras eras.
De ter arriscado para além do que o meu pobre coração pode suportar.
É fraco, ele, o músculo que aqui bate.

E se me falha, se me falha deixarei algumas lágrimas por aí.
E isso faz-me pensar se alguma coisa vale mesmo a pena.

A pena que escreve aqui diz-me que "nim", o que é paradigmático quanto ao referido sobre o medo, sempre o Medo!

Confissão

Confesso-me aqui, hoje:

Gostava muito do "TV Rural" e do Engº. Sousa Veloso (este verdadeiro, não como "certos" "outros" "alguns"), mas não pelo programa que apresentava que, convenhamos, era uma seca para crianças como eu, à altura. Gostava sim porque, e a seguir, viriam infalivemente os desenhos animados, a alegria suprema. Mas, curiosamnete, via o programa todo, todinho, à espera do "despeço-me com amizade" que achava, na inocência dos verdes anos, que era mesmo para mim e que, como tal, seria uma tremenda falta de educação não receber esse cumprimento.
É um bocadinho como na Missa, para quem celebra a Eucaristia percebe, sair antes do " Vamos em Paz e que o Senhor Nos Acompanhe".
Depois, depois acresce, que tenho pena, saudades, de tudo aquilo que começa a fazer-me perceber que as referências da minha infância/juventude partem, à rapidez dos momentos que eu própria vou partindo.
Não tenho quaisquer ilusões que, de facto, o tempo passa.
E que esse tempo me leva, minuto a minuto, para o outro lado.
É aproveitar enquanto a simples existência dum coração que bate no meu peito me deixa a oportunidade de aproveitar.
Enquanto Há!

terça-feira, novembro 11, 2014

11 do 11

Os Livros
Há-os para todos os gostos e para todas as fases da vida.
Em pequena (e por pequena leia-se com 6 anos) recebi o Livro da minha vida: "A Menina do Mar" de Sophia de Mello Breyner.
Mal sabia juntar letras e, sendo assim, corria atrás das imagens maravilhosas que ilustravam a história.
Ainda tenho esse livro, cheio de rabiscos meus, coloridos, em cima dos originais.
Este livro marca o início dum percurso feliz com literatura variada. Quando já conseguia juntar as letras e perceber as palavras que formavam as frases que davam sentido a um enredo agarrei-me às colecções que havia lá por casa: 1. "Os cinco" (todos); 2. "Os Sete" (alguns, que comparado com os anteriores...enfim, pobrito); 3. Perry Mason, todos; 4. Esqueci-me de pôr aqui no meio a Banda Desenhada que também me acompanhou sempre, em paralelo com os anteriores, e que inclui a "Mafaldinha" do maravilhoso Quino, "Michel Vaillant", "Astèrix", "O Príncipe Valente"; "Tin-Tin", etecétera; 5. Todos os livros da Colecção " 2 Mundos" onde conheci Steinbeck (paixão), Pearl Buck, Leon Uris, Irving Wallace (paixão), Hemingway, e outros tantos; 6. Finalmente os portugueses (ok, ok, Sophia é meio/meio), que demorei a gostar e mais ainda a perceber o porquê de "ter de gostar", fazendo a maior parte deles o contante da lista dos "obrigatório ler" em contexto aula, no Liceu.
Depois, fora esses, há o António. O Lobo Antunes.
Aquele por cuja escrita me apaixonei pelas crónicas, com o qual amuei por causa de alguns livros impossíveis, e pelo qual me voltei a apaixonar quando o reli, com esforço diluido através das páginas.
A ele dedico este texto (sei, ridículo porque nem vai saber, que se lixe), por ser para mim o maior escritor vivo.
António, ainda por cima...ou melhor, sobretudo!

quinta-feira, outubro 30, 2014

Outubro Acaba

E quase me esqueço que, há dez anos atrás, neste mês abri isto.
Comecei a escrever porque achava que era uma espécie de catarse possível, num momento de transição na minha vida.
E a verdade é que os blogues emergiam, nessa altura, como cogumelos, estando até na época deles, dos cogumelos.
Atrapalhei-me toda, no começo. Mantenho o registo de trapalhona, no contínuo.
Fechei isto durante uns tempos, guardando no entanto o que fui escrevendo.
Voltei depois, enfiei aqui tudo o que preenchia esse "gap" temporal, sem acesso aos comentários entretanto deixados.
E mantive o Semifrio (acrescentado-lhe um "7" para conseguir recuperá-lo, não sei bem porquê).

É uma porcaria? É.
É a minha porcaria? É.

Gosto dele, pronto.

E faz dez anos este mês!

Parabéns Semifrio, Quase Quente, parabéns!

sexta-feira, outubro 24, 2014

Permitir-se Coisas

É de manhã
Acho
Não juro
Por estar escuro

Antes?
Presentes
Ardentes

Coisa de amantes
Solventes
Corpos fluentes

Forças desconhecidas
Emergentes
Desconcertantes

Há harmonias que só os corações entendem
Essas sentem-se
Simplesmente
Sem porques nem porquês

Resumo
Permitam-se Coisas
Porque Sim

segunda-feira, outubro 20, 2014

Ai, O Amor!

O Amor tem "coisas e loisas"
Que nos toldam corpo e alma
Abalam crenças
E principalmente descrenças

Depois vem um calor
Bom, este ardor
Acordado lá de longe

Que ampara e recupera as coisas
E as loisas
Agora sem aspas

Que essas já não fazem sentido
As aspas
Porque é tudo muito aqui
Feliz e pleno, profundo

Mais, rejubilante!

(é, desculpem qualquer coisinha, mas a alguém apaixonado perdoa-se tudo, certo?)




sábado, outubro 11, 2014

Ele Há As Ironias Nisto Dos Belogues

E depois há aqueloutras, verdadeiramente irónicas, verdadeiramente traiçoeiras porque deixam uma sensação agridoce no palato e que nos remetem a pensamentos profundos, mesmo sendo pessoas dadas à superficialidade, porque afinal somos todos isto, só isto:

Brinquedos nas mãos duma Conspiração lá nas Estrelas!

quarta-feira, outubro 08, 2014

As Leis Falaciosas

Já era altura do Estado, que com o mérito devido penalizou legalmente o abuso dos animais, lembrar-se que também é um abuso (o maior) haver muita gente que não pode pagar os cuidados básicos do seu companheiro de quatro patas, que faz parte da família, que é muitas vezes o pilar da harmonia (e não, não exagero...aquele amor incondicional une todos como mais nada que me ocorra).
E pensar em arranjar Hospitais Públicos, com a responsabilidade que tem que haver de separar o trigo do joio - quem pode, paga, quem não pode...bom, NUNCA pode ser o animal a pagar com a sua própria VIDA - porque é isso que está em jogo, quando não há como suportar os custos de internamentos, operações e, principalmente, alívio de sofrimento.
Têm noção de que até para mandar abater (assim, a seco, percebe-se melhor) se tem de pagar? Pagar para acabar com a vida dum amigo que criámos de bebé, que faz parte de todas as dinâmicas familiares, que nos faz felizes e se sente ainda mais feliz só por isso?
Vale a pena pensar de que serve a nova lei, se depois é isto.
(o tratamento da Mousse, de dia 29 de Setembro até hoje, ultrapassa os 1.200€ e, tendo ficado diabética, de duas em duas horas tenho de cuidar dela, como se fosse profissional de saúde animal que não sou, porque seria incomportável mantê-la internada...)

Nota de Rodapé: Já lá vão mais de 1.200€ em pouco mais duma semana; não sou comunista nem socialista; sou sociaL-DEMOCRATA e não, não acho que todos devam pagar os custos da saúde da mesma maneira...é ver os rendimentos e pimbas!

domingo, outubro 05, 2014

Hoje Celebram-se 871 Anos de Portugal.

É muito ano.
Começámos com um Dom Afonso Henriques, um bocadinho marado da pinha (diz-se que batia na mãe!!!), facto histórico sobejamente conhecido, mas que, para o bem e para o mal, é o responsável por sermos uma Nação, um conjunto de pessoas com a mesma identidade, felizes mesmo nos momentos piores, com muitos momentos de esplendor (lá diz o nosso Hino), com as nossas idiossincracias maravilhosas, povo único que somos.
Bom, serviu este intróito para afirmar que, monárquica assumida que sou, filha de monárquicos, que são, escapei a um tormento no momento em que nasci: chamar-me Urraca.
Sim, era o nome sonhado pelo meu pai, que exagerou na "monarquice" a esse ponto.
Fiquei Maria.
Da Graça porque o acaso dum nascimento duma filha da melhor amiga da minha mãe ter nascido uns dias antes de 11 de Julho de 1964 e, descaradamente, ter roubado o meu nome, Maria.
O porquê da Graça depois ninguém me sabe explicar.
Acrescento isto e fecho o poste: hoje não saberia ser outra coisa, senão uma graça!

sábado, outubro 04, 2014

Hoje É Dia De São Francisco De Assis

Patrono dos animais, protector dos nossos amigos incondiconais.
Acontece que HOJE eu tenho-lhe feito a vida negra, chata que sou, aflita que estou.
A minha situação de versão draft pode ser explicada agora. Tenho uma cadela de 7 anos, feitos a 11 de Março p.p.
A Mousse de Chocolate de Leite e Aragão (o nome de registo na Junta de Freguesia de Alvalade), ia-me morrendo na Segunda-Feira passada, por neglgência grosseira do veterinário que em má hora escolhi.
Esteve até ontem internada num excelente Hospital, longe daqui de casa, mais propriamente em Alfragide, sítio que só conhecia de há muitos anos, quando re-encontrei um IKEA (lê-se Ikêê(i)áá), que conhecia de Estocolmo, lá para 1986, quando lá vivi.
Já me perdi, caracinhas, porque lembei-me da Veneza do Norte e do nascimento do meu primeiro filho, em 88 desse século, por terras dos Elfos e das criaturas míticas das florestas - os suecos acreditam mesmo que existem, para que conste - ah, e acrecento, eu falo e escrevo aquela língua que só parece estranha mas é uma música de partitura fácil, muito fácil, pelo menos para mim, que aprendi solfejo, piano, viola e canto gregoriano.
Bom, voltando ao princípio e à Mousse, ela veio mesmo ontem, para casa, mas tem sido um martírio. Veio diabética, insulino-dependente, com obrigatórias medições de níveis de glicémia que rebentam com o leitor da dita.
E eu, que não sou das saúdes, que sou dos direitos, que não sei como "enfermar" (de "enfermagem", sehor(a) mais avoado(a) ), ando aqui num virote para que ela não me morra, de hiper, mas principalmente de hipo-glicémias e a angústia é muito grande porque acho mesmo que não vou ser capaz.
E explico: hoje fui buscar a máquina medidora disso da glicémia e, achando que estava a funcionar mal, quase a deixei exangue, antes de resolver telefonar desesperada ao tal Hospital.
Perguntaram-me logo porque raio achava que a coisa não funcionava e eu disse: olhe, porque já a espetei 9 vezes (só me sobra uma tira, até amanhã) e aparece um erro qualquer...em vez dum número aparece H1...eé um erro, portanto. E vai a minha interlocutora muito depressa a atropelar as palavras...óóó, por favor, dê-lhe já a insulina, já já. É que isso, do H 1, quer dizer que a glicémia da cadela está tão alta que não tem leitura.
Pronto, estanquei os pés no chão, cheio de pingas de sangue dos teste repetidos, dos ganidos de dor e pensei:

São Francisco, é mesmo agora que Ela precisa de Ti...

E é assim, vou ter de acordar a meio da noite de hoje, daqui a pouco portanto, para ter a certeza que a dose de insulina extra que lhe enfiei é a cura e não a morte.

Rezam comigo?

sexta-feira, outubro 03, 2014

Poste Em Construção

Dá-se o caso de algumas coisas na minha vida estarem em versão draft e, como tal, não poderem,ainda passar disso.

domingo, setembro 28, 2014

Acho Mesmo Inacreditável, Miserável Mesmo...


Ainda Presidente da Câmara de Lisboa, António Costa "apropria-se" do Fórum Lisboa (onde funciona a Assembleia Municipal, relembre-se), e faz do local a sua Sede de Campnha.
Uma verdadeira VERGONHA, Sr. Presidente, uma ENORME VERGONHA!
(e sim, estou mesmo ingignada com esta palhaçada, como lisboeta, como não socialista - e ainda que fosse - e pensando no resto dos meus compratriotas espalhados pelo País, porque Portugal não é uma "alface")

sexta-feira, setembro 26, 2014

Há Sempre Aquela Postura "Blasé"

Que pode ser um pau de dois bicos - já repararam como esta expressão tão nossa pode ter leituras menos próprias, ou sou só eu? - porque, o facto pessoas, o facto é que essa pose, esse engano que trespassa nas palavras, destrói em segundos o que poderia ser uma fonte de aproximação aos leitores e fazer crescer a vontade de ter seguidores, muitos, como se quer para ser gente por aqui (pode-se rir?), na tão vazia de propósitos vontade que não seja os absolutamente egoístas, de pôr aqui o que nos vai na real gana (mas em sério, em verdadeiro, que há bonecos por aí que num s'áuguentam Deusmalivre).

Pensem nisto.

quinta-feira, setembro 25, 2014

Da Partilha Nisto Dos Blogues

Para que serve esta ferramenta, graciosa, disponível para todos, fácil de criar e operar, que não tem qualquer segredo mesmo para qualquer info-excluído?

Serve somente para podermos ser o que quisermos, despejar prosa sem sentido para mais ninguém que não o próprio, que quem quiser ler, lê, mas sem qualquer pretensão de avaliação externa.

(Nelas, emigrante sequestra devedor de 14.000 euros, com moto-serra, já está preso, ao que parece. E não, não vejo TV portuguesa, nem notícias, mas a mana mais nova telefona a interromper este poste que é só meu, reforçando tudo aquilo que disse atrás, porque sim, escrevo para mim, desde que comecei)

Aliás, houvesse avaliação de todos os belogues da praça e seria profissão, não ser bloguer, mas isso de ser O Avaliador dos ditos (e agora soltei uma gargalhada que, queres ver, ainda aparece um nicho de mercado para isso e lá se me vão os créditos pela magnifica idéia).

Bom, resumindo, eu sempre escrevi para mim porque isto não é nem mais nem menos do que uma página perdida na web, solta e fresca e, por acaso, um dia tive uma epifânia para um programa de rádio sobre "Blogues Anónimos" e até acho que escrevi sobre isso, algures lá muito para trás no tempo, que sim, que eu sou antiga nisto (e noutras coisas), mas ninguém me ligou pêva e com toda a razão porque soube de fonte segura que houve um programa, não de rádio mas de TV, abordando essa temática e que foi uma coisa muito parola, muito triste e assim...

Ah, esquecia-me: estou muito apaixonada e feliz, mas isso só me interessa a mim, certo? Certo!

(e não, não é amor novo...é amor desencontrado de há 35 anos atrás. Mais bonita conspiração do Universo não haverá - coração - abençoada, que sou)


segunda-feira, setembro 22, 2014

Isto

Este dito, tão lacónico quanto verdadeiro e que inventei há pouco, vai direitinho para uma mulher muito bonita "inside and out" :

"Só os Grandes Incomodam"

Pronto!

sábado, setembro 20, 2014

Poste Irritante (para poucos) Sobre Isso De Ser Mãe

Há 15 anos atrás estava à espera...e como esperava, ansiosa, a chegada do terceiro filho.
Passava do tempo, pelas contas do querido amigo obstetra, ele achava, eu negava porque sabia que não, que o tempo estava certinho.
E assim foi. Nasceu o meu último filho, às 5h58min. de amanhã.
A esta hora, nesse tempo quente de Setembro de há 15 anos atrás via eu na TV mais um episódio de "Ficheiros Secretos", lembram-se?
Pois.
De repente a sala tremeu.
E houve um pequeno sismo ali para Cascais, noticiado imediatamente na SicNotícias.
E eu afogueada...e se vem outro e fico aqui, em escombros, logo agora?
Foi remédio santo.
Às 4h30 da manhã rumei a casa dos meus pais, deixando com eles os mais velhos.
Depois, Hospital e, passado uma hora tinha o meu bebé nos braços.
Lindo como os manos.
Tão lindo que, como das outras vezes, chorei a benção, feliz!

Resgatar o Tempo

Gosto muito disto, dos blogues.
Principalmente dos dos outros.

sexta-feira, setembro 19, 2014

Profíquidade

Prometo ser mais profíqua nisto das postagens, porque para além de poder deixar o rasto da minha mísera qualidade de bloguer, que isto de ser anciã não é estatuto (certo PMS? certo), apetece-me voltar às lides das palavras soltas, da parvoeira dos dedos nas teclas, da parte mundana que é isto, de blogar.

Tenho muitas saudades de alguns comentadores muito antigos, como eu, que passavam sempre por aqui, deixando-me pérolas preciosas, como são todas, as pérolas.

Sinto falta dum em especial, que me mimava sempre com poemas ou simples ditos, todavia plenos de maravilha: o Pólux/Pólux2/Zénite(?), que entrementes fugiu, deixou a Voz da Pedra, sumiu-se.

Se ainda existes, diz qualquer coisa.

Os teus "responsos" enriqueceram isto muito...e há que voltar!

Repost Dirigido

Estando na ordem do dia os postes sobre a Escola e as escolhas (Sim minhas queridas Palmier, Mironinha, Nê Mê, Uvinha e xaxia), vou aqui por isto de novo, porque sim:

Segurança e Escolas Públicas!

Até posso parecer bem disposta, dado o teor do meu último 'poste'.

Não é bem assim.

Hoje, das 15h40' até às 16h30' vivi uma angústia que não desejo a ninguém.

Com o meu filho do meio (sempre ele...) que se estreou, este ano, na antigamente designada por Escola Preparatória e que hoje, percebo porquê, mudou o nome para Básica 2+3 que dá 5...(que se isto é preparar para qualquer coisa, só se for para a vivência antecipada duma liberdade despropositada, dada a idade e (i)maturidade de quem lá anda...enfim, vou ali já venho).

Eu explico.

Como sempre, meti-me no carro e fui buscá-lo.

Normalmente já está prontinho, à hora marcada, esperando a minha chegada.
Não estava.
Aguardei.
5'...10'...nada!

Vi uns colegas e fui ter com eles:

_ Olá meninos. O Martim?
_ O Martim faltou à aula da tarde. Não apareceu...

Neste momento, o coração começa a saltar-me pela boca. Ele tem, às 2ªs, aulas das 8h10' até às 13h10', depois é suposto almoçar na cantina e ter Educação Física das 14h40' até às 15h40'.

Saio disparada do carro, em direcção ao portão da Escola.

A senhora da portaria tem dificuldade em perceber quem procuro. Não faz ideia, são muitos meninos.

Explico-lhe a situação, que os colegas acabam de me dizer que o meu filho saiu do recinto escolar, à hora do almoço, coisa que não está autorizado a fazer e que consta lá do Cartão xpto que eles inventaram...e que foi visto por outros colegas no McDonalds de Alvalade com outras crianças, desconhecidas da Turma.

O pânico intala-se aí, verdadeiramente.

Já são 16h e ninguém me sabe explicar onde pode estar o meu filho. Que deve ter ido a casa dum amigo, que deve estar perto da Escola, a lanchar, que deve estar bem. Basófias...

Eu QUERO o meu menino de volta. Só tem 10 anos. Está naquela nova instituição, que o devia abrigar, há menos de 2 meses. Vem da Primária. É um menino pequenino. Por favor, quero respostas...

Nada.

Telefono para casa, na esperança que a empregada me diga que ele chegou lá pelo seu próprio pé. Ainda tenho da a aturar, em histeria, porque não...não está lá.

Com isto são 16h30' e nada.

Pego no telefone e marco o 112, em desespero.

Quando estou a falar com a Polícia, ouço um grito.
A Beatriz, amiga do Martim, diz-me que o vê...que está a sair do Metro e vem aí.

Nesse momento quebro. Desfaço-me em lágrimas e não me sai um único ralhete. Tenho-o guardado para mais tarde. Aperto-o com força, o meu menino. Está nos meus braços e chora convulsivamente por me ver assim, pequenina como ele.

Pede-me desculpas, sinceras...
Mas que se lembrou de ir ao Colombo (muito longe de Alvalade), com o amigo Francisco, ver as lojas. O Natal.

Quando cheguei a casa, resolvemos os castigos, severos.

Amanhã, às 8h, vou resolver aqueles que infligirei à Escola, a que confiei o meu Martim.

Às 8h, nem mais um minuto, terão de me ouvir.
E o raspanete será em dobro, em relação ao que o meu irreverente e destrambelhado filho do meio ouviu.

Porque não é uma criança que comigo vai dialogar. É o Exmo. Sr. Presidente do Conselho Executivo. E vai ser a doer...

quinta-feira, setembro 18, 2014

Somos Muito Mais Quando Damos e Recebemos

Voar não é tirar os pés do chão.


É tão somente sentir que podemos ir onde não estamos, estando, dar as mãos não dando.


Voar é não haver distância.



quarta-feira, setembro 17, 2014

Esperança

Não é só uma palavra, muito menos vã.
É um sentimento maior, que recompensa os audazes, os que não perdem a Fé. Esta última em sentido lato e que abarcará uma míriade de convicções, certezas e sempre paz.

Quando a esperança está presente pode-se tudo porque ela permite os mais altos vôos, as acções mais corajosas e os passos seguros no caminho.

A esperança é uma dádiva preciosa com que alguns são abençoados.

Eu sou.
Acredito nas conspirações do Universo.
Nada é por acaso...





domingo, agosto 31, 2014

Comunidades Ciganas - Romani

Correndo o risco de ser banida da sociedade portuguesa por ser políticamente incorrecta (como se eu fosse política, bahhhh), acho absolutamente inadmissível que crianças de 12 (sim, doze) anos se casem com adultos, que sejam mães num país onde é considerado (e bem) abuso sexual grave qualquer comportamento sexual contra menor, e que, "last but not least", os pais ainda sejam pagos pelo nosso Estado, para manter as crianças na Escola.
Rídiculo.
E muiiito triste, mesmo.

P.S. (declaração de interesse): Trabalhei numa instituição portuguesa que tinha como um dos seus objectivos a integração (eu chamar-lhe-ia "aceitação incondicional" e tive grandes guerras por causa disto, das aceitações) das Comunidades Ciganas no nosso território. Muitas vezes levantei a questão que acima expus. Muitas mais vezes fui acusada de "intolerante", "racista" e outros belos adjectivos. Acho, acredito mesmo que "Em Roma, sê romano". E, se não gostas, sai à procura da TUA ROMA! Como ex-emigrante dou-me todos os créditos para abordar este assunto!

sexta-feira, agosto 29, 2014

Logo Eu Que Nunca Vejo Notícias Cá do Burgo

Acabei de ver, num qualquer tele-jornal (não interessa qual, todos iguaizinhos), que o PIB aumentou 2,qualquer coisa% MAS, e este mas é que é o busílis da questão, se deve a passarem a contar actividades ilícitas como tráfico de drogas (?!?) e prostituição(?!?).
Como, com é possível?
É?
E como se contabiliza isto num Produto Interno?
Alguém me diga que os jornalistas ensandeceram, ou isto é mesmo a palhaçada total???
A sério, perplexamente apoquentada...

quinta-feira, agosto 28, 2014

Às Vezes Penso Coisas

Umas de valor, outras nem tanto, descartáveis e que entram para logo sair, se tristes.
Mas, na maioria, ganham as idéias de valor:
- Amar muito, sempre;
- Ser completa, com o lado bom e o lado mau num equilíbrio desejável;
- Estar sempre presente para os "meus" ( e, nestes "meus", cabe a minha gente que amo incondicionalmente, sejam familares ou amigos);
- Querer mais, por muito que receba da vida, porque isto de receber é incomensurável e depende, apenas, de atenção aos sinais celestes;
- Acreditar na vida e em mim (no meu caso, também em Deus e em Santo António, aquele que eu trato por tu nas conversas diárias);
- Last but not least:
ser sempre verdadeira, comigo e com quem me rodeia.
Ora sejam todos muito felizes com aquilo que cada dia vos (nos) traz.
Porque a maior benção, acreditem, é mesmo acordar 

quarta-feira, agosto 27, 2014

Podia Ter Nascido Homem, Ora Que Bom Que Seria (Ou Não?!)

Começo por escrever, à laia de "statement of purpose", que me encontro em tremenda paz com a minha sexualidade, não vá baralhar as quatro pessoas que me lêem (que há, até juro).
Acontece que ontem, lá naquilo do FB, um amigo de há mais de 30 anos me descobriu. Apressadamente me convidou para ser sua amiga (bom, as fotos que lá tenho são um bocadinho antigas e isso explica tanta coisa) e eu, parva, aceitei.
Encetou-se uma bela conversa, combinámos um café matinal para hoje no Frut'Almeidas e lá fui, tendo-o preparado devidamente para o choque que podia sentir ao ver-me ali, tanto tempo depois.
Foi bom, muito bom.
Rimo-nos como se tudo o que estava lá tão longe se tivesse passado ontem, acolhemo-nos com a saudade dos anos e despedimo-nos com o mesmo abraço apertadinho "parte-costelas" de que tanto gosto.
Depois, chegada ao meu destino caíu-me a realidade em cima: ele continua uma brasa.
Já eu, como pragmática que sou, percebi que os meus 50 anos não são iguais aos quase 52 dele.
E quis ser Homem, em vez...

terça-feira, agosto 26, 2014

Encher Alheiras

Bom, é assim (ahahahah, coisa mais horrível de utilizar mas, infelizmente, tão comummente (ab)usada)!
Portanto (olha outra, ahahahah, começar uma frase com "portanto" é um portento em termos de belhéque)!
Enfim, posto isto era só.
Haja amôreeee 

quinta-feira, agosto 21, 2014

Muito Contente

Ainda há Finais Felizes

Tenho em casa um amigo do meu filho mais velho, chegado da Ucrânia, fugido duma guerra perdida em que acabaria como "carne para canhão" contra uma poderosa Rússia.
Esta parte é triste, que é.
Mas, a parte boa, que também há, é a possibilidade de fazer a diferença na vida dele, da mulher e família que deixou para trás.
Já uma vez, há muitos anos, acolhi uma amiga vítima de violência doméstica que veio da Alemanha e morou connosco muitos meses e foi maravilhoso vê-la reerguer-se, reconstruir-se, voltar a serenar.

Tenho os melhores filhos do mundo, porque sabem acolher, porque sabem a importância do mimo e da palavra certa para fazer perceber que estão presentes para o que fôr e, mais que tudo, dão o coração e o seu espaço (literalmente) para que o sofrimento de outros seja minimizado.
Fiz um bom trabalho e é só por isso que me sinto contente.

terça-feira, agosto 12, 2014

"Para Além Do Horizonte"

Um filme em que Robin Williams, igual a si mesmo, tem uma prestação notável.
Uma ironia, though...
É ver.
E perceber.

Como Ter Filhos Com Grandes Chances De Usar Gola À Camões Na Blogoesfera

(este é grátis, aproveitem):

1º Aparecer um sueco (tem de ser típico, loiríssimo aos vinte e tal e de olho azul turqueza), que se apaixone perdidamente por vós, de preferência em idade fértil;
2º Ter ascendentes celtas (devem ser), também de olhos azuis, que vos brindam com uns belos olhos verdes;
3º Procriar (no meu caso pelo método natural mas, penso, é aceitável recorrer à proveta, no caso de não serem pessoas sexuais, seja isso o que fôr);
4º Tirar o Doutoramento com a Professora Doutora Palmier Encoberto e, só depois (atenção, só mesmo depois), clicar ali no símbolo do Blogger e criar uma página. Sim, sei que é díficil, mas conto com a Vossa destreza;
5º Parir;
6º Logo depois (seis minutos tops), publicar fotos, muitas. Ah, e claro, cartas de amor infinitimaizalém;
7º Estou cansada, pronto...se não aproveitaram até agora para ir ali à Baixa à procura dum nórdico que encaixe no perfil é porque, hélas, não estão assim tão interessadas!

segunda-feira, agosto 11, 2014

Filhos Meus, Desse Mar Báltico

Este foi o primeiro:


Que chatice...escondeu o verde dos olhos :D


Este o segundo...oh, os olhos estão encarnados, bolas. Mas são azuis, juro!

At last, a prova.

Ai que lindos, tão coração!

Está bem assim?
Continuo a precisar de formação?
Ah, bom, também me parecia, pois!

sábado, agosto 09, 2014

De Interesse Para Quem, Como Eu, Possui Canídeos Amados

Tenho uma praga de pulgas em casa.
Por causa disto não posso ir de férias (sim, sim, é para se perceber bem que NO MATTER WHAT, OS NOSSOS ANIMAIS SÃO PARTE INTEGRANTE DA NOSSA FAMÍLIA...POIS!!!).
Já gastei mais duma pipa de massa em Bolfo da Bayer, campô para eliminar os parasitas mas, dando-se o caso da minha Mousse de Chocolate não poder tomar banho durante mais 2 semanas (tadinha, as feridas, é alérgica às malditas porcas e enche-se de peladas horríveis), o dito é usado no balde de água e passado por casa toda com a esfregona (e vão três, as vezes, já).
Chamado o veterinário diz-me ele que é geral, que está cheio de casos destes e explica-me: as pulgas, este ano, ganharam defesas contra o famoso Advantix.
Ou seja, as malditas funcionaram como as bactérias contra os antibióticas, mal comparado.
Eu, que numa semana, já tinha posto duas pipetas na cadela, não podia pôr mais nada durante duas semanas. Nem o suposto revolucionário Activyt, acabadinho de sair este Verão, e que o senhor doutor me vendeu para usar no tempo estipulado, as tais duas semanas. Deixou também antibiótico que está a tomar e que continuará 3 semanas (uma bomba). Levou com cortisona e mais sei lá o quê ('tadinha, Mousse mai'linda  da dona e dos donos).
Passado uma, e estando prestes a panicar vai de lhe aplicar o tal do produto "milagroso" e, resultado? Bom, ela está livre de pulgas mas a casa...enfim, a casa, céus.
Mudei-me para aqui há dois pares de meses, não fosse isso ponderava fugir...a sete pés, levando a companhia toda. Deixando para quem viesse as novas proprietárias do espaço.

Socorro!
Que faço?

Post Scriptum: este poste pretende alertar para a falta de eficácia do Advantix, em primeiro lugar, e da importância de encontrar um substituto à altura, antes tarde que nunca.

segunda-feira, agosto 04, 2014

Temas Fracturantes Que Não Envolvem O Sector da Banca

63%3 é a média dos professores que fizeram o exame (what???).
Isto, acrescido aos quase 15% de chumbos, numa classe que ensina os nossos educandos é, no mínimo, muito preocupante.
Estou em crer que este teste era necessário, vistos os resultados e, egoísticamente, mãe de alunos nas mãos deles;

Notícia em todos os canais "não sei quê" CTT, greve porque ah e tal e agora os horários de pausa passaram de meia-hora para uma hora e isso vai ter repercussões terríveis na família (really?), e manifestação nas ruas (juro que se vi dez pessoas foi porque tirei as lentes de contacto e há esse efeito, na miopia, que é sempre multiplicador).

Era isto.
Triste.

domingo, agosto 03, 2014

Maquilhagem

Filipa Brás, a saber:

- Só fui maquilhada uma vez, no casamento da mana mais nova, e correu tão mal, mas tão mal, que foi mesmo experiência para não repetir;
- Nunca usei nada nas minhas (há atrasado) belas fuças porque nasci numa família que nem batons nem rímeis entravam, quanto mais cremes para a pele, ou quejandos;
- Casei-me em 1986, com 22 anos, e nem as unhas, céus, nem as unhas levei de jeito (estavam rentinhas, como ainda uso, roídas na altura), nem nadica de nada na cara;
- Véu também não constava da indumentária, que fui eu que inventei, e só um ramo de rosas brancas e o bordado inglês do tecido alvo me denunciavam como noiva;
- Fiz 50 anos há duass semanas e a minha cara é um desastre de rugas de expressão (essas são aos quilos porque era míope) mas não me ralo lá muito;
- Mais de resto, há uma década, quando comecei nisto, dos blogues, não havia Filipas a orientar;

Resumindo:
Devo culpar a tua prematuridade? Se nascesses uma década antes, teria salvação?



Das Mudanças

De xôfre, vêm as físicas, com aviso prévio mas, mesmo assim, doídas.

As outras, que dizem que serão aprendizagem, que mudamos porque vivemos os anos de trás que nos transformam em outros seres, adaptados, sem grandes segredos ou sobressaltos (o livro de instruções falhou-me).

Devia ser esta a ordem das coisas, os desígnios do universo, o percurso natural duma vida mas, o cretino "mas" que, inoxerávelmente, não aparece na cabeça dos menos dotados de inteligência (seja isso o que fôr
?) e que assim vivem as perfídias da vida de peito aberto e sem questões, aceitando-a, acolhendo-a sem drama.

Eu, eu questiono tanto que me canso.
Do universo.
Das suas leis.
De mim, principalmente.

segunda-feira, julho 28, 2014

Não Há Como Doirar a Evidência

Sobra-me 1/3 de vida.
Segundo a esperança de vida por estas terras, e fôr saudável na minha morte (pois...)!
Bom, tenho sempre a Suécia, que me acrescenta meia dúzia mas, para quê?
Se morrer com saúde, tanto faz, certo? Certo!

quarta-feira, julho 23, 2014

Também Fica Aberto Para Vos Deixar Isto

https://www.youtube.com/watch?v=HIRDXBNrI-M

D(i)e nada!

Porque Raio Não Deito Abaixo Isto, Blogue Podre

Porque tenho-lhe amor.
Porque, além de outras mil razões, já o fiz, há atrasado, e senti-lhe a falta. Depois voltei, por isso.
Gosto que isto aqui esteja, com um ridículo nome, criado por um ridículo rasgo de estupidez mas, às tantas, ser tudo isso é ser eu, também, além de outras coisas.
Escrevo acelerada e nunca revejo os textos, porque se é para ser em mau que o seja, na sua maior plenitude.
Sou pouco orgulhosa e acho isso um tremendo defeito.
Quero dizer, sou pouco orgulhosa de mim, mas transbordo orgulho da mais pequena coisa que se relacione com os meus rapazes. Se riem, orgulho-me, se me contam alguma coisa parva, orgulho-me, se são bonitos (tão) orgulho-me.
E sei que sou parva porque orgulho é uma coisa que só deve apresentar-se na primeira pessoa. De resto, os outros (mesmo os meus rapazes) não têm nada a ver conosco. Os orgulhos devem ser dos próprios, de mais ninguém.
Dou um exemplo: descendo duma família cheia de heróis, que me precederam mas que em nada me podem fazer vangloriar porque, lá está, o mérito é deles, dos meus antepassados, e não meu.
O Aristíde de Sousa Mendes é meu primo.Pronto, cá está, orgulho-me imensamente dele, não de mim.
Ao meu filho mais pequeno, que entretanto já mede um metro e oitenta e coiso embora tenha 14 anos, foi-lhe apresentado um desafio, na disciplina de História, este ano. A ele e a todos, óbvio. Se tinham alguém na sua família que fosse "conhecido", que tivesse um lugar na nossa história, de Portugal. Um dos colegas disse que o tio-bisavô era amigo do Almirante Gago Coutinho e toda a gente adorou.
Ele falou no primo Aristídes Abranches de Sousa Mendes e explicou que era primo e que o apelido até o provava. Conhecia-lhe o percurso mas teve de o explicar ao resto da turma que (aqui um bocadinho magoada, confesso), não fazia a mínima idéia de quem era o tal do Cônsul.
A professora, essa, rejubilou.
E pediu-me a confirmação, coisa que fiz (lá está o raio do orgulho despropositado).
Houve uma aula dedicada ao tempo em que esse meu primo (esquecido pelo nosso país) foi o tema.
O mais novo chegou a casa e disse-mo, mas sem orgulho próprio, só no outro, no verdadeiro marco, protagonista dum dos episódios de salvamento do genocídio mais relevantes na história da 2ª Guerra Mundial

sexta-feira, julho 18, 2014

Poste D'Ontem

Coisas Estranhas (e trágicas)

Estou na fila do supermercado e têm um televisor gigante na zona do café.
Passa a notícia de última hora sobre a queda (abate?) do avião malaio sobre a Ucrânia. Ainda sem perceber nada o caixa comenta comigo e com o rapaz atrás de mim a desgraça de mais de 295 vítimas.
O rapaz comenta, arrepiado, que tinha acabado de chegar dum vôo e que durante o mesmo acordou e sobrevoava o Iraque e lhe passou pela cabeça - e se? - e suspira.
Depois de pagar, ao passar perto da TV vejo e comento em voz alta que era um avião comercial da Malaysia Airlines que partira de Amesterdão, com destino a Kuala Lumpur e o rapaz fica lívido.
Exclama:
- Cheguei há umas horas de Kuala Lumpur.
Provavelmente nesse avião, que regressaria agora.

E criou-se ali um silêncio.
Um terrível silêncio!

terça-feira, julho 15, 2014

Públicas Virtudes...

Disto da vaidade, o tanto que há para conversar.
Aqui, neste espaço, converso em público e, dado o facto, faço-o com alguma ponderação.
Por exemplo: já expus aqui a imagem dos meus rapazes loiros e lindos mas, convenhamos, é uma vaidade que acaba por ser só  minha, porque sou EU que os achos lindos (loiros, continuam a ser, pois).

Mais de resto, outras vaidades, que tenho, guardo para os mais íntimos e não sinto ímpetos de partilhar.

Mas lá está, cada um com cada idéia.

(a sério, até podia...)

sábado, julho 12, 2014

Isto De Reler O Passado

São quase dez anos de blogue.
Escrevi mais uns anos, menos noutros mas, em retrospectiva, escrevi sempre sem rede, sem rever textos, sem filtros.
É claro que isso leva a que muitos dos arrazoados estejam pejagos de erros grosseiros, de outros de digitação, mas sempre achei isso secundário.
Continuo a pensar o mesmo, embora seja uma picuínhas quanto ao correcto português (em casa de ferreiro...enfim).
Mas, sem falsas modéstias despropositadas, houve tempos em que escrevi coisas assaz interessantes.
Ontem, dia de balanço para mim, cujo Ano Novo celebro no dia em que nasci, percebi várias coisas, assimilei outras e, ainda, conformei-me com a minha vida.
E, isto de se conformar, não é mau, não tem o sentido pejorativo que teimam em dar-lhe.
Ás vezes é tão só acolher um caminho que se fez, sem culpas e sem ressentimentos.
Porque foi o nosso, que escolhemos porque sim, porquen a bifurcação da estrada há sempre, sempre, uma escolha e, havendo que escolher, segue-se aquele que é possível, dentro das condicionantes.
Nunca houve muros intransponíveis num dos lados.
Só houve livre arbítrio, de que usufrui, para o mal e, especialmente, para o bem.
Há, por aí algures, um poema que gosto particularmente, porque é meu e não sou poetisa nem o aspiro.
Deixo-o porque, à altura, significou um mundo:

Adormecer Em Alto Mar!

Embalada nas ondas
Com a lua tocando o mar
Numa promiscuidade inusitada
Adormeci

Durante o sono o sonho fez-se vida
Existiu
E a pequenina janela que se abriu
Deixou a maresia entrar

Os meus dedos foram os teus
Emprestei-te as minhas mãos
Que percorreram o meu corpo como se não o conhecessem

A minha pele é macia
A minha alma também
Tocando as duas encontraste o paraíso
Em Alto Mar



Repostar O Que Escrevi, Lá Noutros Tempos

A Lagartixa Verdiroxa

Caminhando por uma estrada de terra batida que, a cada passada, levantava uma nuvem de pó que toldava a vista já cansada do velho obstinado, apareceu uma fada, difusa, mas uma fada certamente.

Perguntou-lhe o que o fazia caminhar há tantos anos aparentemente sem rumo. O velho respondeu:

_ Há pelo menos 50 anos que procuro uma promessa. Disseram-me que há lagartixas verdiroxas e eu quero encontrá-las. Quero ser um nome num livro relacionado com essa descoberta, para que o mundo nunca me esqueça como o homem que descobriu uma lenda, que afinal não era.

A fada parou-o, encostando a mão ao seu peito. E pediu-lhe, gentilmente, que se sentasse ali numa pedra do caminho e a ouvisse.

Com uma voz doce, como só as fadas têm, disse:

_ Velho senhor, passaste cinquenta anos à procura de algo que te perpetuasse para além da vida terrena. Ainda não descobriste a tal lagartixa que projectaste no futuro...um dia encontrarias, quem sabe...entretanto, escapou-se-te o Hoje, o Agora, a única coisa que realmente possuis de certeza. Pensa nisto. Pensa que, perdido que andas obcecado com o momento que aí vem, perdeste opresente. E é só este que vale, que existe, que pode dar-te a paz para fazeres caminho. Mas caminho a sério, não aquele com um destino no lá longe. Pensa nisto.

Com estas palavras desapareceu.

O velho achou que ela era doida, que não percebia nada de objectivos de vida e que se lixasses porque ele ia continuar a sua caminhada.

De repente espirrou. Esse espirro podia ser igual a tantos outros mas não foi. Aconteceu que, naquele momento, sentiu uma tontura muito grande e teve vontade de se deitar. Fê-lo debaixo duma árvore à beira da estrada de pó.

Adormeceu.

Quando acordou doía-lhe o corpo todo. Estava dormente da cintura para baixo e não conseguia, sequer, levantar-se.
Um pássaro mais atrevido, num vôo rasante, picou-lhe o alto da cabeça.

Pensou então nas palavras da fada. Percebeu que aquele agora era o que decidiria o que se seguiria. Não havia futuro, não havia passado, nada. Havia aquele momento presente que o imobilizava e o impedia do daqui a pouco.

Ficou assim, estático, a pensar nas palavras daquela mulher cheia de luz, que lhe apareceu no plano de vida desenhado ao pormenor ontem, para chegar ao amanhã...

(já era um bocadinho sábia, quando escrevi isto e, entretanto, neste hiato, aprendi tanto...)

sexta-feira, julho 11, 2014

Não Doeu Quase Nada, Afinal

Doeu só o suficiente para perceber a benção que é fazer 50 anos.
Foi hoje.
Rodeada de tanto mimo.
É muito gratificante saber-vos comigo, porque a recíproca é verdadeira.

quinta-feira, julho 10, 2014

Porque Adoro As Capicuas

Daqui a muito pouco celebro o meu quinquagésimo anirversário e isso, aprendi perdendo pessoas, não é para todos. Há dez anos atrás escrevi um poste parvo, idiota mesmo.
Dizia eu, por aqui, que me bastavam mais esses dez anos para poder morrer feliz, que tinha os filhos grandes (afinal, estão mesmo grandes porque todos passam, largo, o metriontenta, mas, mas...que parvoíce se o mais novo tem quatorze, um menino), criados e prontos para o Mundo.
Nunca se tem os filhos preparados, ora.
Eu, que sou filha velha sei, quanto mais eles.

Isto, este arrazoado, para dizer que:
1. Nasci às 00h;
2. Aos 55 minutos;
3. Do dia 11.

É por isto que tenho este gosto, escrito no título.
E, como amanhã me reservo o dia para pensar o meu Novo Ano, deixo já explicado.
Parabéns a mim, ao meu caminho, `minha Fé!

Já Disse Que Conto 49 Primaveras?

Pois, não tem nada a ver.
Descobri, triste, que não é possível fazer alguém que resolveu aparecer ali ao lado, a seguir-nos, "des"fazê-lo (obrigada, obrigada mesmo aos outros).
Ou seja, quase quase todos me honram quando aparecem ali ao lado, a dar a cara por esta porcaria.

Mas, há sempre uma porcaria dum "mas", haverá outros que caem aqui não sei como, que clicando no perfil temos um 'cadinho de vergonha e nada há a fazer.
Arrelias, enfim, arrelias.

quarta-feira, julho 09, 2014

Ah, Ok, Que Idade Tenho?

49. Tenho 49 anos. Sim, por acaso tenho 49 anos.
Perguntou-me a idade? 49.
É, 49 anos!

Dos Limites II

Acho abjecta a forma como se está a tratar a nação alemã, à conta de futebol (uma bola e 22 jogadores atrás dela, a sério?).
Já li por aqui epítetos tão belos quanto "nazis" e afins.

Senhores, tende tento na língua e no trato, por favor.

Nós, portugueses, também fizemos muita m***da no passado.
Gostaráimos de ser lembrados como os vendedores de escravos?

Pois...também me parece que o tempo é outro, que a história se encarrega de pôr tudo em perspectiva e que, acusar um povo inteiro baseado no seu percurso há (muitos) anos atrás é coisa para soar mal.
Haja tento.
E senso!

sábado, julho 05, 2014

Já Vos Disse que Amo Capicuas?

Pois que, em antes sem saber, escrevi a 1001 mensagem.
Coisa para me alegrar sobremaneira (sim, alegro-me com o que parece pouco), embora agora venha a 1002, para estragar o momento, grande bahhhh!

Das Coisas Que Ficam

Sou pessoa de sonhar.
Acordada, nem tanto.
É mesmo em sono profundo que sonho, e sonho muito bem e muito mal.
Tenho terrores nocturnos que me sobraram da infância, felizmente raros, mas tenho (e se são terríveis, coisa para me marcar de tal forma que o corpo se sente), e, depois, compemso-os com sonhos maravilhosos, em que o enredo é desenhado a régua e esquadro para que, no fim, o resultado seja perfeito.
Já sonhei que oe meus que amo e que já se foram voltaram só para que aquietar.
E aquietaram.
Construí romances lindos que me apeteciam e que, em vigília, seriam um desastre gigantesco mas que nos braços de Morpheu resultaram melhor do que os da pobre Cinderela (alguém acredita, por um nano segundo que uma sapato - céus, é só um sapato de número certo - lhe resolvia a vida?!).

Bom, das coisas que ficam tiro ilações, que eu sou pessoa de, além de sonhar, pensar, concluir, reconduzir:

Vou fazer um telefonema (era assim que se dizia, em eu pequena).
Desse telefonema pode ficar uma coisa,
O quê, não sei.
Não será por aqui que saberão, mas sossegarei eu, que é o de mais.

quarta-feira, julho 02, 2014

Pensem!

Comigo:
Há muito poucos nomes próprios com cedilha.
Quem assim é de sua graça, só pode ser especial.
Digo eu, bom...

segunda-feira, junho 30, 2014

Revisited

Triste sina
A dos amantes não recíprocos
Triste fim
Triste dessincronia de corpos
Complexa troca de tempos
Em que o amor de um
Se perde no outro





domingo, junho 29, 2014

Um (O) Limite

Há situações em que o silêncio é a melhor (única) solução.
Num luto duma mãe, das duas uma:
1.És próxima da progenitora e, em privado, abraças;
2. ...

quarta-feira, junho 18, 2014

É a Terceira

Terceira BOX-TV.
O que me maça?
Maça-me ter perdido gravações que achei perpétuas.
É tal e qual aquilo dos amores.

segunda-feira, junho 16, 2014

Miríades de Questões

Assaltam-me imensas dúvidas, imensas vezes ao dia, vezes demais para a capacidade que possuo de procurar respostas.
É um drama, que é.
Pelo menos para mim.
Claro que para mim, pois se as dúvidas são minhas e não do Sr. Lopes. Coisa mais parva, esta dos tormentos da óbviedade do pressuposto.
Bom, em rigor, as minhas perplexidades são de somenos, são personalizadas e subjectivas porque são só minhas.
Que as exponha é parvo, mas faço-o à mesma, para puro gozo do confrnto do Dogma com o cepticismo que me assola:
A Alemanha é importante para Portugal por causa do futebóle? Ai Sim?
Ainda bem que avisam, cá por coisas.

domingo, junho 15, 2014

Sou, Oficialmente, Uma Romântica

É a terceira vez que vejo "August Rush - O Som do Coração".
Tão, mas tão..e isso!
E vou rever, pois que vou, guardada que está a gravação desde passou na TV.

quinta-feira, junho 12, 2014

Rosa-Choque

É o tom da minha pele, no momento em que escrevo.
A praia estava de mar e, esse mar, deixa-me perdida de amores por ele, e fico por lá, pelo mar fundo, imersa, submersa, às cambalhotas, aos saltos, mergulhos de golfinho, carreirinhas, areia e água e pirolitos e, sempre, o respeito.
Acontece o que o meu mar tem uma coisa chata: retira da nossa pele o protector 30+ que lhe pômos em constância.
E assim se fica neste tom, entre o Sol (ou Mi, Ré?) e o rosa-choque.
Uma côr feliz, though...

segunda-feira, junho 09, 2014

Monty Python e o Mundial????

Wheeeeeeeeeeeee!
Eu, que nunca vejo canais do burgo, fui brindada pelo pior e pelo melhor das notícias:
Eles, os Monty, voltarEm e largo um yeahhhhhh!

Tradução Livre. Mais?

Karachi = Carachi numa TV perto de si.
A sério?
Há cidades traduzíveis (adaptáveis à língua portuguesa, vá), que há: Nova-Iorque, Estocolmo, Copenhaga, Londres e etceteras.
Há outras que não se cai no ridículo de tentar : Washington (Uóchintón?), Sydney (Cidenai?), Los Angeles (os Anjos?) .
A sério?
Cai-se num ridículo que dói, menos que a tragédia que por lá se passou, em Karachi, Paquistão.

Boletim

Se não consegue escrever um folhetim,
Experimente fazer um boletim.

sexta-feira, junho 06, 2014

Da Absoluta Necessidade da Tristeza

Aprendi, depois de já ser mãe de três rapazes, que há todo um movimento, quanto a mim errado, de afastar a todo o custo a tristeza da vida das pessoas, em primeiro lugar dos nossos queridos filhos.
Que atroz disparate.
A tristeza faz parte da nossa vida, tem os seus momentos e, quando aparece, deve ser amparada e nunca amputada.
Se se quer apreciar a vida, os momentos felizes, há que conhecer e deixar crescer o reverso da medalha.
Deve-se questionar o porquê, que se deve.
Deve-se amparar o choro, sempre.
Mas nunca, nunca, se deve proibir com um:
- Não estejas triste.
- Anima-te, anda.
- Pára de te lamentar.
Porque raio?
Faz parte desta coisa que é viver, sofrer.
Seja por coisas que a nós nos parecem pequenas seja por lutos, perdas chamadas "grandes".
A mensagem que passei, passo, aos meus filhos é mesmo esta: estão tristes? Porquê? Posso ajudar? Chorem aqui.
A mãe espera que melhorem.
A mãe aguarda que passe.
Soltem tudo, ou guardem em silêncio.
A mãe está sempre aqui.
Para chorar e rir, rir e chorar.
Para a Vida que abarca tudo isso, porque faz parte.

Nunca esqueçam é que, se depender de mim, nunca estarão tristes e SÓS!

quinta-feira, junho 05, 2014

Quadr(AD)inhas

Me' Rico Santo Antoninho
Ando eu por aqui a cantar
Desce daí um 'cadinho
Ajuda-m'a namorar

Que seja cachopo singelo
Mas com sentido d'humor
Se tiver metr'e noventa
É melhor se faz favor

Pronto.

sábado, maio 31, 2014

Fines de Semana

Agora mesmo, no AXN, num anúncio aos filmes de fim-de-semana.

Pasmo.

Tenho isto na pausa, olho para o televisor e penso para mim que é triste, muito triste, esta adulteração absurda da nossa língua-mãe.


quinta-feira, maio 29, 2014

E Porquê?

Porque nunca ouvi a alguém a expressão:

"Vê-se logo que é uma Mulher da Estremadura!"

Pergunto-me, bastas vezes...

domingo, maio 25, 2014

PS Ganha Europeias? Legislativas?

Estou baralhada.
E entendendo que a baralhação seja compreensível dada a paupérrima campanha eleitoral (fiquei sem saber pêvas sobre os projectos Europa e o que dizem quanto à dita).
Tendo em conta estes preliminares, vamos mudar de Governo?

Poupem-me.
Mais PS e consequentes bancarrotas, dispenso, "thanks very well"!

quinta-feira, maio 22, 2014

Refood: Checked!

A primeira reunião de gestores do núcleo Areeiro, Lisboa com a orientação do próprio fundador Hunter Halder.
Toda a ajuda é preciosa, mas tudo consertado, com um Plano muito bem definido, com as pessoas certas nos lugares certos e, sobretudo, polivalência que permite rotatividade porque todos somos TUDO.

Visitas para saberem tudo aqui e join com joy :)



segunda-feira, maio 12, 2014

Sou Só Eu que Reparo Nesta Coisa?

Desde o "acidente", incidente, what ever, com o episódio racista (pseudo?!), todas as campanhas publicitárias saídas da calhas têm um preto de pele?

A sério, triste...

Isto sim, é discriminação (cumaquela coisa das "quotas" e assim)

quinta-feira, maio 08, 2014

Clube de Fãns e "Fonos"


Pela primeira vez na minha quase (quasiiii) quinquagerária vidinha, quero fundar um, pour cause:

Midsomer Murders

A melhor série de sempre.
Vão por mim.
Estou a rever, pela enésima vez e é sempre em bom.
Em muiiito bom!

As inscrições são 2,75 eurios.
De nada.

terça-feira, maio 06, 2014

O MEU NIRVANA

Sol
- Temperatura máxima 25º C
- Temperatura mínima 20ºC

Quando recolho a "Vale dos Lençóis":

- Acentuada descida da temperatura.

Era isto, o Nirvana, essa bela localidade (onde, verdade seja dita, não lhe conheço o "Castelo Altaneiro")

sábado, março 01, 2014

Cansaço Bom

Que lavar à mão 3 (três!) serviços de jantar de 24 peças, mais número igual de serviços de chá por causa dos doirados e arrumá-los a dois metros e meio do chão, em cima dum escadote bamboleante, derreou-me.
Fora tudo o resto, que mudar de casa é coisa para se decidir só em estado ensandecido.
Mas estou tão contente, pois que estou.

Ai os livros, ainda não cheguei aos livros...céus!

sábado, fevereiro 01, 2014

Casa Nova

Reflexão:

Gostar de livros e mudanças são factores que, juntos, tornam-se coisa para pensar duas vezes antes de entrar numa livraria.

terça-feira, janeiro 28, 2014

No No No No Nooooo

Isto é (WTF)?!?!


Bom, há campanhas más. Dado adquirido.
Depois há campanhas para lá disso, assim para o péssimo.
Acabei de ver na FOX a coisa mais abjecta para angariar dadores de sangue: levam de troco produtos relacionados com "The Fu****** Walking Dead"???
Para fãs da série é dar sangue e recebem um poster dum walker a comer alguém (e, para aqueles com mente sexualmente muito activa, não é "esse" comer)?...
Pior dos piores, portanto péssimo...é patrocinado pelo Instituto Português do Sangue!
Pessoas, ensandecesteis?

Eia, a sério!

sábado, janeiro 11, 2014

New Star(T)

A minha vida recomeça, curiosamente e por mera coincidência (não acredito nada no primeiro de Janeiro), neste início de 2014.
Espero estar bem de saúde para esta aventura.
Suplico a Deus que me tenha dado todas as pistas certas, é verdade. A Deus.
É muito bom ter Fé, gostava mesmo que todos fôssemos com Ela abençoados mas não é assim.
Quem tem Fé vive melhor, num conforto que só quem A tem sabe.
Rezar, por exemplo, vale muitos euros num psicólogo, psiquiatra, whatever.
Eu rezo desde sempre, umas vezes com mais convicção do que outras, é certo, mas sempre certa de que enquanto o faço estou mais perto daquilo que peço.
E não suplico, só peço.
Fazendo-o, tenho como certo que os desígnios escritos serão atendidos, precisamente porque estão escritos para meu sossego.
Gosto muito de ter Fé e agradeço-o todos os dias.
Começo este ano com muitas mudanças boas na minha vida. Sim, Boas! Poderia "chorrilhar" um rol de queixas mas prefiro o que resulta das "janelas abertas, quando se fecha uma porta".
Por exemplo, vou mudar a minha vida. Se para melhor só Deus sabe, o Tal em que confio a minha caminhada.
Gosto de me sentir assim, em rotação, em permanente desafio, saindo da minha "zona de conforto".
Casa nova, trabalho novo (a ver se me safo numa coisa que nunca fiz e em que o teste será decisivo por outras tantas razões), e orgulhosamente acompanhada por mim.
É muito importante ter chegado à conclusão do que me faz feliz: depois de anos a viver comigo, é comigo que gosto de estar.
E, SE algum dia me passar pela cabeça dividir a minha vida com alguém, será, sem dúvida lá para os 90 anos (nunca lá chegarei, obviously), à porta dum LAR estupendo que nunca existirá, e poderei partir de mão dada com o companheiro de meses.

Nota: NADA neste poste é dramático, senão FELIZ!

terça-feira, janeiro 07, 2014

Se?

Se eu me ri, em círculo de amigos, da famosa frase do marisco/tremoço?
Ri!
Se me ri de uma ou outra "estória" sobre, verdadeira ou não?
Ri!...
A diferença é que eu sou a Graça Ninguém e aquilo a que me refiro foi "rido" na intimidade em amena cavaqueira.

Mais de resto, sobrancerias bacocas, triste figuras, faz quem jocosamente menoriza alguém em público, PARA o público.

Nem sequer tenho pena, porque essas têm, necessariamente, as galinhas.
E o tal, nunca sequer chegará a Galaró...

sábado, janeiro 04, 2014

Irritada...Íssima!

É. Sobremaneira irritada.
Sou "fona" do "How I met your mother", ou em tuguês "Foi Assim que Aconteceu". Vai daí, e porque queria guardar para a posteridade (que p'ra mim é coisa de uma dúzia d'anos, vá), gravei a suposta última temporada, anunciada vezes sem fim na Fox (o canal raposeiro, ó céus, cai-lhe o nome como uma luva).
Bom, ia escrevendo eu que gravei. E que guardei até ontem para uma noite de maratona televisiva a ver o suposto fim da série.
Grande, enorme ...desilusão.
Afinal nada, népias, null, kaput, niente.
Aquilo, além de não ser final nenhum, deixou-me às aranhas, "tótil".
Não acabou, nada de The End, azarico.
Queria mesmo saber porque raio nos ludribiam assim, nas nossas legítimas expectativas. Se esperam ganhar/fidelizar espectadores com estes perturbadores momentos de irritação, ó pás, desenganem-se.
Estou zangada cumó caraças e, imagine-se, até estou a ver o TLC (que, como sabemos, afecta o coração e, às vezes, até os rins).
Zangada, sobra-me ver o American Pie 432 (sem nunca ter visto o primeiro), porque, sabe-se lá, está na lista das Gravações.
Pessoa Sofre, ó SE!

(não desejo Bom Ano a ninguém, porque é dos "Dias" que devemos tratar...e só. Vai daí!)