sábado, maio 28, 2011

O Tempo Some-se

Já nem se soma, vai-se.

Desaparece sem lhe poder dizer que fique, só para ao menos deixar-me história.

Quando começa Abril já é fim de Maio e Janeiro ficou-se lá quase no Verão passado, sem deixar saber se até choveu.

Meados de Agosto não tardam e as filas para as compras dos novos Manuais Escolares estão aí.

Gostava de travar este cilindro em velocidade descontrolada, mas não consigo.

E olho à volta e, parece, ninguém dá por isto.

Talvez porque seja melhor assim...

quarta-feira, maio 11, 2011

Momento Zen(ilda anda cá ver isto)

(...)e neste ponto estou a ser absolutamente honesto(...)

José Sócrates, SIC - 21horas e mais ou menos coiso, debate com Francisco Louçã.

Moderação sensacional de Clara de Sousa que conseguiu manter-se esfíngica. Soberba.


Já eu, ainda me estou a rir!!!!

sábado, maio 07, 2011

FMI

Feitos num Mundo Imaginário

Os meus, à noite, a dormir.
Cada vez sonho mais, mais rocambolescamente, acordo esgotada.

Tenho sido uma espécie de Heroína do Além, do lado de lá.
Consigo curar tristezas, males da Alma, enfrento feras terríveis, monstros inimagináveis e saio-me quase sempre bem.

Já acontece esta coisa fantástica de, quando estou mesmo mesmo em apuros conseguir o truque final de me dizer: acabou Graça, está na hora de saltares fora do sonho, perdeste!

Mas tudo isto tem um preço.
Acontece que é tudo tão real, tão intenso que ando muito cansada, o despertador tem muito trabalho em arrancar-me da cama e, aos fins-de-semana sou capaz de dormir um dia inteiro e isso não é bom.

Hoje, acordei cedo, há bocadinho portanto.

Depois de mais uma Batalha em que tive um aliado precioso - um curandeiro gigante que vinha da Idade Média e que me ajudou a tirar um medo a uma pessoa muito especial.

Correu bem!

domingo, maio 01, 2011

E Porque É Dia de Todas As Mães

Esta, este assunto com esta, melhor, continua-me atravessado e, acho escandaloso que não se persiga a verdade por detrás disto.

Dum comentador do Blasfémias:

QB
Posted 30 Abril, 2011 at 14:50 | Permalink
A mamã Adelaide e a misteriosa pensão superior a 3000 euros

Divorciada nos anos 60 de Fernando Pinto de Sousa, “viveu modestamente em Cascais como empregada doméstica, tricotando botinhas e cachecóis…”.(24 H)

Admitamos que, na sequência do divórcio ficou com o chalet (r/c e 1º andar) .

Admitamos ainda, que em 1998, altura em que comprou o apartamento na Rua Braamcamp, o fez com o produto da venda da vivenda referida, feita nesse mesmo ano.

Neste mesmo ano, declarou às Finanças um rendimento anual inferior a 250 €.(CM), o que pressupõe não ter qualquer pensão de valor superior, nem da Segurança Social nem da CGA.

Entretanto morre o pai (Júlio Araújo Monteiro) que lhe deixa “uma pequena fortuna, de cujos rendimentos em parte vive hoje” (24H).

Por que neste momento, aufere do Instituto Financeiro da Segurança Social (organismo público que faz a gestão do orçamento da Segurança Social) uma pensão superior a 3.000 € (CM), seria lícito deduzir – caso não tivesse tido outro emprego a partir dos 65 anos – que , considerando a idade normal para a pensão de 65 anos, a mesma lhe teria sido concedida em 1996 (1931+ 65). Só que, por que em 1998 a dita pensão não consta dos seus rendimentos, forçoso será considerar que a partir desse mesmo ano, 1998 desempenhou um lugar que lhe acabou por garantir uma pensão de (vamos por baixo): 3.000 €.

Abstraindo a aplicação da esdrúxula forma de cálculo actual, a pensão teria sido calculada sobre os 10 melhores anos de 15 anos de contribuições, com um valor de 2% /ano e uma taxa global de pensão de 80%.

Por que a “pequena fortuna “ não conta para a pensão; por que o I.F.S.S. não funciona como entidade bancária que, paga dividendos face a investimentos ali feitos (depósitos); por que em 1998 o seu rendimento foi de 250 €; para poder usufruir em 2008 uma pensão de 3.000 €, será por que (ainda que considerando que já descontava para a Segurança Social como empregada doméstica e perfez os 15 anos para poder ter direito a pensão), durante o período (pós 1998), nos ditos melhores 10 anos, a remuneração mensal foi tal, que deu uma média de 3.750 €/mês para efeitos do cálculo da pensão final. (3.750 x 80% = 3.000).

Ora, como uma pensão de 3.000 €, não se identifica com os “rendimentos “ provenientes da pequena fortuna do pai, a senhora tem uma pensão acrescida de outros rendimentos.

Como em nenhum dos jornais se fala em habilitações que a senhora tenha adquirido, que lhe permitisse ultrapassar o tal serviço doméstico remunerado, parece poder depreender-se que as habilitações que tinha nos anos 60 eram as mesmas que tinha quando ocupou o tal lugar que lhe rendeu os ditos 3.750 €/mês.

Pode-se saber qual foram as funções desempenhadas que lhe permitiram poder receber tal pensão?

E há mais…

A Adelaide comprou um apartamento na Rua Braamcamp, em
Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens
Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses
depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio
Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso,
letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de
224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo
um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).
Ora vejam lá como a senhora deve ter sido poupadinha durante toda a vida.
Com um rendimento anual de 50 contos, que nem dá para comprar um
mínimo de alimentação mensal, ainda conseguiu juntar 224.000 euros
para comprar um apartamento de luxo, não em Oeiras ou Almada, na
Picheleira ou no Bairro Santos, mas no fabuloso edifício Heron, no
nº40, da rua Braamcamp, a escassos metros do Marquês de Pombal e numadas mais nobres e caras zonas de Lisboa.
Notável exemplo de vida espartana que permitiu juntar uns dinheiritos largos para comprar casa no inverno da velhice.
Vocês lembram-se daquela ideia genial do Teixeira dos Santos, que queria que pagássemos imposto se dessemos 500 euros aos filhos ?
Quem terá ajudado, com algum cacau, para que uma cidadã, que declarou
às Finanças um RENDIMENTO ANUAL de 50 contos, pudesse pagar A
PRONTO, a uma sociedade OFFSHORE, os tais 224.000 euros ?



Caramba, o que falta aqui para se perceber um embuste????

Revoltante.

P.S. (salvo seja) duma mãe em apuros financeiros gravíssimos, como certamente a grande percentagem delas em Portugal.

Mães e Filhos

Mães, abracem muito os Vossos Filhos.
Filhos, abracem muito as Vossas Mães.

Só Assim Fazemos Sentido.

Mães no Céu lá Estão Sempre a Velar-Nos.
Filhos no Céu Hoje Lançam Mais Estrelinhas que nos Outros Dias...

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