terça-feira, fevereiro 28, 2006

Aluguer ou que tal...





With one light on in one room
I know you're up when I get home
With one small step upon the stair
I know your look when I get there
If you were a king up there on your throne
would you be wise enough to let me go
for this queen you think you own
Wants to be a hunter again
wants to see the world alone again
to take a chance on life again
so let me go

The unread book and painful look
the tv's on, the sound is down
One long pause
then you begin
oh look what the cat's brought in
If you were a king up there on your throne
would you be wise enough to let me go
for this queen you think you own
Wants to be a hunter again
wants to see the world alone again
to take a chance on life again
so let me go
let me leave

For the crown you've placed upon my head feels too heavy now
and I don't know what to say to you but I'll smile anyhow
and all the time I'm thinking, thinking

I want to be a hunter again
want to see the world alone again
to take a chance on life again
so let me go.


Written by D.Armstrong & R. Armstrong


Mais de resto, nada...

Deixar Fluir...

Correr pensamentos sem rede,
Deixar as emoções soltas,
Caminhar sem rumo,
Aninhar-me no sonho.

Beber a vida,
Criar felicidade,
Em mim,
No outro.

Ser Alquimista das emoções,
Tocar e transformar,
Ser mais e gostar,
Deixar fluir...

Amar...profundamente!

domingo, fevereiro 26, 2006

All we are...

...is dust in the wind!

(e, se puderes vento, leva-me para longe, para um oceano quente que me acolha...)

Podias Dizer...mas

Não: não digas nada!
Supor o que dirá
A tua boca velada
É ouvi-lo já
É ouvi-lo melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das frases e dos dias.

És melhor do que tu.
Não digas nada: sê!
Graça do corpo nu
Que invisível se vê.


Fernando Pessoa, 5/6-2-1931

Um Domingo sereno espera-me, espero, no passar vagaroso das horas iluminadas por um Sol fraco mas luminoso, que encaixa no meu corpo e me aquece de fora para dentro!

sábado, fevereiro 25, 2006

Nem Comento...

CWINDOWSDesktoptarzan.jpg
Tarzan!


What movie Do you Belong in?(many different outcomes!)
brought to you by Quizilla


Bom, de facto sempre sonhei voar numa liana...
Olha, comentei...


By the way, roubei ao Blogantes, que é como quem diz à Cinderela :D!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Carnaval II (diálogo)

_ Mãe, primeiro que tudo, odeio mascarar-me; segundo que tudo, está um frio
de rachar.

E pronto, máscara out!!!

(tão pequenino e tão sensato)

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Carnaval!

Aí vem essa belíssima festividade, cheia de boa disposição e samba, esse folclore tão nosso, ali da região saloia.

É ver os corpos com a quantidade de cor inversamente proporcional aos kilos das bailarinas, que dançam ao som dum qualquer cantor também muito português mas que emigrou cedo para o Brásiu (daí a pronúncia), elas com o reduzido biquíni da praxe (uma coisa também muito típica do nosso interior...aliás, já vos falei dos postais ilustrados da minha avó que comprovam tudo isto?), à temperatura ambiente que ronda os zero graus.

Bom, algumas lá põem uns collants que denunciam o estio ainda longínquo.

Não esquecendo, claro, a quantidade de travestis por metro quadrado que indiciam qualquer coisa mal resolvida, ninguém me tira isso da ideia.

É muito, mas muito deprimente.

Mais deprimente ainda as Escolas obrigarem os meninos a levar máscara, mesmo que não achem piadinha nenhuma (caso dos meus filhos), que seja desconfortável e ainda dê azo a competitividades pouco sãs tipo: o meu pai é melhor que o teu porque é mais rico e a minha fantasia mostra-te isso mesmo.

Uma tristeza.

Desejosinha que cheguem as Cinzas de quarta-feira, é o que eu estou!

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Enya

Sublime...
Vou embalada nos acordes e dou por mim looonge, longe!



I walk the maze of moments
but everywhere I turn to
begins a new beginning
but never finds a finish
I walk to the horizon
and there I find another
it all seems so surprising
and then I find that I know


Chorus:
You go there you're gone forever
I go there I'll lose my way
if we stay here we're not together
Anywhere is


The moon upon the ocean
is swept around in motion
but without ever knowing
the reason for its flowing
in motion on the ocean
the moon still keeps on moving
the waves still keep on waving
and I still keep on going


Chorus

I wonder if the stars sign
the life that is to be mine
and would they let their light shine
enough for me to follow
I look up to the heavens
but night has clouded over
no spark of constellation
no Vela no Orion


The shells upon the warm sands
have taken from their own lands
the echo of their story
but all I hear are low sounds
as pillow words are weaving
and willow waves are leaving
but should I be believing
Then I am only dreaming


Chorus

To leave the thread of all time
and let it make a dark line
in hopes that I can still find
the way back to the moment
I took the turn and turned to
begin a new beginning
still looking for the answer
I cannot find the finish
It's either this or that way
it's one way or the other
it should be one direction
it could be on reflection
the turn I have just taken
the turn that I was making
I might be just beginning
I might be near the end.


(pois, tudo encaixa...assim, naturalmente)

The Moon Upon The Ocean!

...begin a new beginning...

O eco das histórias dos outros faz-me viver estórias que não são minhas.
Hoje foi dia de relatos tristes de pessoas que não vingaram, que não venceram.
Devia fazer análises, pois devia.
Prefiro adiar!


I might be near the end...e, não vou querer saber.

PS: este poste tem destinatário!

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Do Baú de Recordações!

(escrito por mim vai um ano, dia 10 de Fevereiro de 2005 e que, especialmente hoje, faz ainda todo o sentido...)

As Portas e as Janelas

Diz-se que Deus fecha uma porta mas abre uma janela.

Detenho-me nisto e analiso: o que difere entre uma e outra, enquanto metáfora que encerra um significado para além da semântica?

- a porta é mais alta e mais larga e tem uma função específica, de passagem: ou se entra ou se sai. Pode ficar entreaberta, permitindo liberdade de movimentos ou dando a entender as boas vindas a quem chega;

- a janela abre-se com o propósito de deixar que o ar circule ou que o sol banhe o soalho. Se o tempo está frio ou chuvoso tende a permanecer fechada. Se, pelo contrário, o sol brilha e a temperatura é amena, escancara-se a dita e o mundo caseiro amplia-se.

Posto isto o que quererá dizer a frase em análise?

A minha interpretação é livre e cheia de subjectividade (redundância). Retiro dali uma mensagem fundamental:

'não te detenhas perante uma porta fechada. procura antes a janela. usa-a com uma mão cheia de intuição, racionalidade q.b. e uma pitada de risco. saindo pela janela, podes sempre dar a volta ao destino, chegar à porta fechada e descobrir, assim, que ela abre por fora...'

Di Dixit!

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Ritmos!




Easy lover
She'll get a hold on you believe it
Like no other
Before you know it you'll be on your knees
She's an easy lover
She'll take your heart but you won't feel it
She's like no other
And I'm just trying to make you see

She's the kind of girl you dream of
Dream of keeping hold of
You'd better forget it
You'll never get it
She will play around and leave you
Leave you and deceive you
Better forget it
Oh you'll regret it

No you'll never change her, so leave it, leave it
Get out quick cos seeing is believing
It's the only way
You'll ever know

Easy lover
She'll get a hold on you believe it
Like no other
Before you know it you'll be on your knees
She's an easy lover
She'll take your heart but you won't feel it
She's like no other
And I'm just trying to make you see

You're the one that wants to hold her
Hold her and control her
You'd better forget it
You'll never get it
For she'll say there's no other
Till she finds another
Better forget it
Oh you'll regret it

And don't try to change her, just leave it, leave it
You're not the only one, ooh seeing is believing
It's the only way
You'll ever know, oh

No don't try to change her, just leave it, leave it
You're not the only one, ooh seeing is believing
It's the only way
You'll ever know, oh

She's an easy lover (she's a easy lover)
She'll get a hold on you believe it (get a hold on you)
(She's) like no other
Before you know it you'll be on your knees (you'll be down on your knees)
She's an easy lover
She'll take your heart but you won't feel it (you won't feel it)
She's like no other
And I'm just trying to make you see (trying to make you see)



A vida tem ritmos, cadências certas e mensuráveis que não resisto a analisar.

A minha história é feita, fundamentalmente, de etapas estanques.

Há a infância em que, para além dum sopro cardíaco (fisiológico, disseram os sábios da altura), da minha primeira aventura com uma pastilha elástica, do meu primeiro dia de escola e da primeira aula de natação (que sei que foi aos 3 anos porque tenho o cartão do Clube Nacional de Natação que o comprova), pouco mais retenho (tirando um ou outro episódio de fantasia que, como tal, não é credível).

Depois, na adolescência, era uma garota linda...mesmo linda. Mas não sabia. Era muito alta e sobressaía no meio escolar, o que não era necessariamente bom (aliás, era mau...chato, quando se quer passar despercebida).
Nunca fui namoradeira. Era um bocadinho arisca. Não que fosse preciso porque, a comparar com irmã, primas e amigas o meu sucesso com o sexo oposto era nulo. Talvez o meu ar altivo enviasse a mensagem certa: chega para lá que eu não estou a fim!

Na idade adulta, que começa para mim aos 20 anos, amadureci muito rapidamente. Depressa demais. Não me dei tempo, escolhi um caminho apressado, deixei-me condicionar por factores exógenos à minha vontade, casei cedo o que me levou à maternidade precoce e a uma quantidade de situações estranhas. Não vou falar delas aqui.

Hoje, ao mesmo tempo que me sinto uma mulher adulta e sensata, tenho de lutar contra a adolescente/criança que de vez em quando toma conta de mim.
Curioso o facto de achar que as devo castrar. Se calhar o mais sensato é mesmo deixá-las co-existir com a Maior, sabendo escolher os momentos certos para que elas se revelem.

O ritmo, de qualquer maneira, é só meu, venha quem vier.
E é feito de acordes que nem sempre têm a sintonia que seria desejável. Mas são os que escolhi.

A música é minha e da partitura sou a autora.
Se soa mal, se gera nos outros a sensação de desarmonia, paciência.

Si bemol ou dó maior? Fui eu que escolhi!

sábado, fevereiro 18, 2006

Da Vontade de Açúcar!

Tenho uma mania. Bom, tenho várias confesso, mas no momento quero falar duma específica.
Gosto de açúcar.

Enquando garota, retenho como das minhas primeiras memórias a Natália que era nossa criada e que tinha o pelouro das crianças, a ensinar-nos (a mim e aos manos) a fazer guloseimas caseiras. A minha favorita era tão simples quanto derreter um pouco de açucar ao lume, juntar água qb e pôr em cima dum palito, na pedra mármore que sustinha o lava-louça. Quando arrefecia, descolava facilmente.

Fazíamos assim os chupa-chupas possíveis.

Daqueles de eu gostava, verdadeiramente, vendia o Sr. Manuel, merceeiro do bairro que me viu crescer. Eram redondos e achatados e tinham o desenho da fruta que lhes dava o sabor. Era, de qualquer maneira, raro os meus pais permitirem que na conta que mantinham aberta todo o mês, pudesse constar desses mimos não previstos. Sendo assim, só com dinheiro vivo nos era permitida a aquisição.

Uma festa, quando o Avô Tristão nos dava pilim. Era imediatamente gasto ali, em Piratas, Piratinhas, Sugos de mentol ou de frutas e todo o tipo de guloseimas.

Muitos anos mais tarde, ainda adoro chupa-chupas. E não me preocupa a figura que possa fazer quando me delicio com um, degustado em público.

Compro aos pacotes.

Uma vez, no Metro, uma criança sentada à minha frente olhava para mim com aquele ar de também quero!
No problem, eu sou perspicaz.
Feita a pergunta à mãe, que anuiu, dei-lhe um de morango.
E o resto da viagem foi feito de trocas de olhares cúmplices de prazer entre mim e aquele menino que, verdadeiramente, me compreendia!

Bom Fim de Semana!!!

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Pessoas!

Vamos ter uma visão optimista das coisas. Eu não caminho para o trabalho: passeio até lá.

Dir-me-ão que é a mesma coisa, um mero jogo de palavras.
Não é!

A observação do espaço e de quem conosco se cruza é condição para transformar um automatismo num momento de prazer.

As pessoas reagem ao olhar, sabiam?
Se são interceptadas por um sorriso andante surpreendem-se. E respondem.

Não estão habituadas a mais do que um cruzamento de corpos, em direcções opostas, sem apreensão de mais do que do espaço que precisam para não haver colisão.

Eu tenho passeado.

Sorrio a quem comigo se cruza.

Ouço música enquanto ando e talvez isso ajude a uma expressão corporal condizente com um espírito pacificado. E tem sido surpreendente, acreditem. Os transeuntes sorriem de volta. Nomeadamente os mais velhos que, num ápice, reparam em alguém disponível para o outro. Esses, com a sabedoria e perspicácia que o tempo lhes trouxe, aproveitam o momento logo logo. E trocam dois dedos de conversa, num qualquer semáforo, esperando que o boneco os chame à travessia.

O Mundo pode ser um sítio melhor! Eu faço por isso!

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

O Tempo, Sempre o Tempo...

Sobra-me pouco. Sobra sempre pouco.

Queridos comparsas blogueiros, peço desculpa por esta interrupção nas visitas e nos comentários jocoso-hilariantes (modeste, eu...) que ia largando nas vossas casas e que, de repente, desapareceram.

Estou embrulhada em trabalho e em outras coisas que me fazem passar por vós sem deixar rasto. Acompanho-vos, though...mesmo em silêncio.

Sabem? Quando se está feliz e ocupada a vida corre a mil à hora. Mas sabe bem e há muito tempo que não me sentia assim.

Beijos a rodos para todos:

Inha (Mana)
Spart (coração)
Safo (coração do Spart :))
Rosário (artista)
Steed (o mau feitio que eu gosto)
Aurora (gémea do telemóvel a vibrar)
Ana P. do Blogantes (gémea, das tais Torres, ainda em pé...sempre)
Papagaio (cor do dia)
Pato (sintonia)
Ana do Luar (vou-te lendo)
Sara (filhota)
Pêndulo (o irritante de quem gosto, vá-se lá saber porquê)
Pólux (fora deste mundo)
Isabel (poeta irresístivel)
Miss Pearls (amiga do coração)
André e o resto da Geração (obrigatório)
cm (desaparecido mas pouco :))


E todos os outros que persistem em visitar-me só porque sim.

Beijo enooorme!

(e desculpem)

Post Scritum Importantíssimo: O Xung, o meu Xung...Tasmânia Rula!!!!

Raiou, o Sol!

Olho o céu sempre preocupada.
Preocupo-me com pouco, eu sei.
Mas de lá, do céu, pode vir tudo:

A Luz e o Breu
O Calor ou o Frio

Às vezes não há Sol.
Outras sim.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Culinária!

Confesso, não gosto de cozinhar. Bom, até me dá prazer por vezes, desde que não seja por obrigação, tipo mãe canário com os filhos a piar em desespero de bico aberto à espera do alimento...isso não é culinária, é sobrevivência.

Quando me aventuro nos tachos e panelas até sai coisa comestível. Há ocasiões (de alguma inspiração) em que sai mesmo qualquer coisa espantosamente deliciosa. O problema é que eu invento, sempre. Não leio receitas, não olho a pesos ou medidas outras.
Cozinho como vivo: de improviso.

Lá está, tem alguns contras: não consigo fazer um mesmo petisco duas vezes.

Na vida é igual. Uma pitada de sorte, discernimento qb e a diferença é abissal quanto ao resultado, para melhor.

Comam bem, mas com a Vossa conta, peso e medida.

(mas que raio, até o blgger hoje tem forma de coração...há saco? apre)

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Não Poderia Concordar Mais...

A estranha morte do Ocidente

Luciano Amaral
Professor universitário

Independentemente das consequências últimas que venha a ter o caso dos
cartoons de Maomé, dele restará mais uma pequena morte do chamado Ocidente.
Haverá poucas coisas que melhor o definam do que a liberdade de expressão e
a separação entre a opinião pública e o Estado. Quando quadrilhas de
radicais islamitas, orquestradas por Estados autocráticos, fizeram um
chinfrim disparatado a propósito dos cartoons, era de esperar que o Ocidente
se unisse na afirmação daqueles princípios. Que asseverasse a sua
especificidade cultural, dizendo claramente se vos ofende a representação
gráfica do profeta, a nós ofende-nos a limitação da liberdade de o fazer.
Ofende-nos que um governo tenha de pedir desculpa pelas opiniões expressas
por um cidadão privado num jornal. A reacção inicial do primeiro-ministro da
Dinamarca foi a correcta e bastava que o dito Ocidente a secundasse com
naturalidade para pôr ponto final na conversa. Quando governos de países
muçulmanos lhe pediram que o Governo dinamarquês se retractasse pelos
cartoons, Andreas Fogh Rasmussen explicou que não era responsável pela
opinião de um jornalista. Todos nós, ocidentais, passamos o tempo a
cruzar-nos com mensagens que consideramos ofensivas, mas aceitamo-las, em
nome de algo que consideramos superior a liberdade de outrem emiti-las. Até
porque é ela que nos permite fazer o mesmo, ainda que seja de forma
involuntária.
Os cristãos ocidentais têm de suportar quotidianamente insultos
extraordinários Cristo como homossexual, Maria como prostituta ou ornada de
bosta de elefante, para dar apenas alguns exemplos gratuitos. Se manifestam
a sua repulsa, logo são tomados por uma franja social lunática ou atacados
com uma bateria de argumentos sobre o carácter inegociável da liberdade de
expressão. Agora, muitos dos mesmos que tanto se deleitam a insultar o
cristianismo à sombra da liberdade de expressão, descobriram a
"sensibilidade cultural" do islamismo. Nada disto é novo, mas desta vez
assumiu proporções (literalmente) de caricatura. Seguidores de Maomé
destroem as torres gémeas de Nova Iorque e uma ala do Pentágono, matando
mais de três mil pessoas, enquanto nas ruas de Ramallah se celebra dançando;
destroem a Embaixada americana em Nairobi, matando 250 pessoas; destroem uma
composição ferroviária em Madrid, matando 200 pessoas; destroem umas quantas
carruagens de metro em Londres, matando 50 pessoas; destroem uma rua
turística de Bali, matando 200 pessoas; o Presidente do Irão promete riscar
Israel do mapa e afirma que o Holocausto não passa de uma "fantasia
judaica". Tudo isto acontece e repetem-se as vozes dizendo-nos que é preciso
"compreendê-los" e às suas "razões de queixa" pela "arrogância" ocidental.
Agora já nem sequer se pode publicar um cartoon em Copenhaga sem que o
"mundo islâmico" se indigne e uma multidão de ocidentais se penitencie, com
diversos governos (inclusivamente de países onde os cartoons não foram
publicados, como a Grã-Bretanha) desmultiplicando-se em desculpas pelo
comportamento de cidadãos privados de outros países. Claro que, quanto mais
este penoso espectáculo continua, mais os radicais islâmicos se permitem
reivindicar uma razão que os próprios ocidentais lhe conferem e passar à
violência despropositada. A pretexto dos cartoons destruíram-se embaixadas
inteiras, ou seja, países foram fisicamente atacados, mas muita gente
continua a assegurar-nos que é preciso "compreendê-los". E quando,
exactamente, é que o Islão terá de nos "compreender" a nós?
A triste conclusão é que, provavelmente, o Islão não tem nada que nos
"compreender" a nós porque a cada dia que passa nós vamos existindo um pouco
menos. Quem vê as torres gémeas cair e os comboios de Madrid a arder e
continua a pregar a "compreensão" do outro não é, obviamente, merecedor de
qualquer respeito. O ódio de tantos ocidentais à civilização a que pertencem
é um dos fenómenos mais fascinantes e deprimentes do mundo de hoje. São
esses os ocidentais que passam o tempo a recensear horrores no Ocidente, ao
mesmo tempo que "compreendem" os horrores alheios, em nome da sua
"especificidade" cultural. São eles que nunca encontram nenhuma razão para o
Ocidente se defender de insultos e ataques. São eles que consideram Bush e
os EUA os equivalentes actuais do nazismo (sem exagero basta lembrar o nosso
ministro dos Negócios Estrangeiros, as bandeiras americanas com as cruzes
gamadas ou Bush com o respectivo bigodinho alusivo), mas parecem achar
normais as regurgitações iranianas sobre o Holocausto. São eles que
consideram Guantánamo a maior vergonha da humanidade (o "novo gulag", na
imortal definição da Amnistia Internacional), mas encolhem os ombros aos 300
mil mortos do regime de Saddam.
O mais interessante disto tudo é que são mesmo capazes de ter razão. Se uma
civilização não gera os instintos necessários para sobreviver, é porque não
merece sobreviver. Se são eles que preferem não se defender a si próprios,
porque razão haverá alguém de os defender a eles?

domingo, fevereiro 12, 2006

Antibióticos com Música!

Acordei às 10h01m. Bom presságio, tratando-se duma hora capicua.

Pego na caixa de antibiótico que ando a tomar, irrelevante para o caso, não fosse o nome do dito (e passo a publicidade): PENILAN!

Penilan, Penilan...começo imediatamente a cantarolar isto:


Penny Lane (Lennon/McCartney)


In Penny Lane there is a barber showing photographs
Of every head he's had the pleasure to know.
And all the people that come and go
Stop and say hello.

On the corner is a banker with a motorcar,
The little children laugh at him behind his back.
And the banker never wears a mack
In the pouring rain, very strange.

Penny Lane is in my ears and in my eyes.
There beneath the blue suburban skies
I sit, and meanwhile back

In penny Lane there is a fireman with an hourglass
And in his pocket is a portrait of the Queen.
He likes to keep his fire engine clean,
It's a clean machine.

Penny Lane is in my ears and in my eyes.
A four of fish and finger pies
In summer, meanwhile back

Behind the shelter in the middle of a roundabout
The pretty nurse is selling poppies from a tray
And tho' she feels as if she's in a play
She is anyway.

In Penny Lane the barber shaves another customer,
We see the banker sitting waiting for a trim.
And then the fireman rushes in
From the pouring rain, very strange.

Penny lane is in my ears and in my eyes.
There beneath the blue suburban skies
I sit, and meanwhile back.
Penny lane is in my ears and in my eyes.
There beneath the blue suburban skies,
Penny Lane.


Há coisas tão simples que me põem verdadeiramente bem disposta :)

Bom Domingo!

sábado, fevereiro 11, 2006

Pausadamente...

...coloco os dedos nas teclas, como se queimassem.
Percorro o teclado com o cuidado de quem pisa ovos. Porque, fazendo-o, a escrita é mais fluída mas ao mesmo tempo mais pausada, abrindo caminho a sentimentos profundos que não se compadecem com pressas.

Viver a vida devagar torna tudo mais nítido, mais palpável, menos etéreo.

Gosto de sentir esta serenidade. De perceber que, mais cedo que tarde, começo a entender-me e descobrir ao que vim, quando escolheram que nascesse.

Sou completa quando me perdoo, quando desculpo as fragilidades próprias da minha condição humana.

Projecto-me no agora e não peço mais do que isso: um agora em que faça o melhor que posso e sei.

Hoje gosto muito de mim!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Foi o Resultado...Mainada!

I'm a Dodge Viper!



You're all about raw power. You're tough, you're loud, and you don't take crap from anyone. Leave finesse to the other cars, the ones eating your dust.


Take the Which Sports Car Are You? quiz.



Eu até acho que sou muito mais Kangoo...ou Dòblo, ou isso!

(roubado à Vieira do Mar, do Controversa Maresia, que roubou a alguém, etc)

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Ter Vontades!

Bolas!
(olha, ocorreu-me agora que nós, portugueses, temos expressões que não lembram ao diabo...esta é uma delas: bolas)

(também devemos ser os únicos no mundo que se insultam recorrendo a produtos hortícolas, tipo nabo...mas já me estou a desviar do assunto)

Hoje, no caminho que percorro a pé, do trabalho até casa, ocorreu-me que só temos vontade do que conhecemos. O que é curioso, se tivermos em conta que não conhecemos nada...ou quase nada.

Andar a pé de Ipod nas orelhas tem destas coisas. Estimula os pensamentos errantes e desconexos. Se lhes prestarmos atenção descobrimos coisas engraçadas.

Apetecia-me estar no Brasil. Eu não conheço a terra de Vera Cruz mas, no entanto, ela apeteceu-me.

Águas cálidas, mar limpído, faunas e floras desconhecidas.

Quis mergulhar nessa imensidão sem fim dum oceano longínquo...ou nem tanto!
Estando na minha cabeça existe e vive-se, mesmo sem a parte física que me dá a certeza da sua existência.

Será que há essa terra? Ou outra qualquer que não conheço?
Haverá porque sonho com ela.
Mainada!

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Consequentemente...

...não tenho tido tempo para isto. Tenho o blogue cheio de pó, teias de aranha e até cotão já rola pelos cantos.

Não visito ninguém, raramente respondo a mails...
Raio de vida esta!!!


Uma visita relâmpago só para comentar, o sururu em relação aos cartoons (supostamente) humorísticos representando Maomé:

Voltem Monty Python, que estão aperdoados!!!
E deixaram saudades :D

(é que o raio dos desenhos não têm piadinha nenhuma, porra)

domingo, fevereiro 05, 2006

Pespectiva Simplista!

Porque, embora jurista, me considero uma pessoa simples e até pragmática (espanto), e considerando em sentido lato a consagração na Constituição do principio da igualdade e da não discriminação, nomeadamente quanto à orientação sexual dos indivíduos da República, pergunto: o que fazer dos pedófilos?

Coisas que me apoquentam, pronto...

Bom Domingo!

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Ser Tuga!

(recebida por mail dum amigo que, como eu há anos atrás, está exilado lá prós lados da Finlândia)


SER PORTUGA (PORTUGUÊS) É:

Ser Tuga é: Levar o tupperware com o arroz de frango para a praia.

Ser Tuga é: Guardar aquelas cuecas velhas para polir o carro ou limpar os móveis.

Ser Tuga é: Criticar o governo local, mas jamais se queixar oficialmente.

Ser Tuga é: Ladies night à quinta.

Ser Tuga é: Ter tido a última grande vitória militar em 1385.

Ser Tuga é: Enfeitar as estantes da sala com as prendas do casamento.

Ser Tuga é: Viajar para qualquer país e encontrar outro Tuga no restaurante.

Ser Tuga é: "Folclore" estudantil anual por causa das propinas.

Ser Tuga é: Levar a vida mais relaxada da Europa, mesmo sendo os últimos de todas as listas.

Ser Tuga é: Ter sempre marisco, tabaco e álcool a preços de saldo.(já foi mais, amigo, já foi mais)

Ser Tuga é: Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.

Ser Tuga é: Dar os máximos para avisar os outros condutores da polícia adiante.

Ser Tuga é: Passar o domingo no 'shopping'.

Ser Tuga é: Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou a tampa da esferográfica.

Ser Tuga é: Já ter ido, secretamente, "à bruxa".

Ser Tuga é: Ter filhos baptizados e de catecismo na mão mas nunca pôr os pés na igreja.

Ser Tuga é: Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer.

Ser Tuga é: Não ser espanhol.

Ser Tuga é: Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos, com os pretos e com os ucranianos.

Ser Tuga é: Levar com as piadas dos brasileiros, mas só saber fazer piadas de alentejanos.

Ser Tuga é: Ainda ter uma mãe ou avó que se veste de luto.

Ser Tuga é: Ter a mãe ou a avó com Maria no nome.

Ser Tuga é: Viver em casa dos pais até aos 35.

Ser Tuga é: Conduzir sempre pela faixa da esquerda

Ser Tuga é: Ter três telemóveis.

Ser Tuga é: Jurar não comprar azeite Espanhol nem morto.

Ser Tuga é: Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.

Ser Tuga é: Super-bock, tremoços, caracóis e marisco.

Ser Tuga é: Cometer 3 infracções ao código da estrada em 5 segundos.

Ser Tuga é: Não ser brasileiro.

Ser Tuga é: Algarve em Agosto.

Ser Tuga é: Ir passear de carro ao domingo para a avenida principal.

Ser Tuga é: Ser adolescente toda a vida e dizer "prontos" no fim de cada frase.


Acrescento:

Andar sempre com a chave do carro na mão, mesmo durante um passeio a pé; servir comida em travessas de alumínio, cuspir no chão, mandar piropos a quem passa desde que use saias, usar bigode, desconfiar sempre de quem lhe pede uma informação, comer samduiches de torresmo e courato...que me lembre, assim de repente!!!

Curioso!

Sabe-se que a curiosidade, na dose certa, tem enormes vantagens.
Leva as mais das vezes à procura de informação sobre variados temas e, quando tratada/processada, induz conhecimento.

Mas há o reverso da medalha.

Há aquela que espreita os buracos da fechadura, com princípios fúteis que mais não são do que a procura que um assunto para esmiuçar.
Essa, além de não acrescentar nada a quem dela faz uso, prejudica. Leva a conclusões erradas porque não é aprofundada. Vive do momento traquina que a precede e que a acompanha no durante. No fim, o resultado é igual àquele que se obtém quendo se lê um livro na diagonal.

Conhece-se os personagens, os lugares, até os tempos...mas escapa o essencial: o enredo, a trama!

Digo eu, que já vivi um bocado...

Tenham Um Bom Fim de Semana!!!

(e aproveitem para ler um bom romance, com o Sting como pano de fundo)

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

A Tensão

Provoca sequelas tão ou mais dolorosas que um espancamento.
Hoje foi um dia em que tive de gerir isso (sem grande resultado, diga-se).
As dores no corpo depois de passar o tempo a ginasticar a mente para afastar o que não descola e que se entranha.


Peço atenção para aquilo que vou dizer: não vivam em tensão porque faz aftas. E, em alguns casos, há até relatos de amigdalítes agudas acompanhadas de hemorróidas!

Sejam Felizes (e relaxados...)

Nota: um SPA ajuda. Aceitam-se contribuições. Obrigada. Stop!

Aviso de última hora: piadas básicas sobre hemorroidal serão completamente ignoradas...